quinta-feira, 22 de maio de 2014

O que eu sei do amor IV

Desde que eu me apaixonei de maneira doentia tenho lido textos e mais textos que versam sobre o amor. Ás vezes tenho a sensação de que ninguém nunca amou assim, mas ai, ao escutar uma música ou ler uma frase que sintetiza toda essa loucura me tranquilizo por acreditar que não sou a única pessoa do mundo a sofrer. Porque, como canta Zé Ramalho "sinônimo de amar é sofrer". 

Há algum tempo li um texto que falava que o amor é pra quem tem coragem (lê AQUI). Verdade! recentemente li um texto, também da Rosana, que fala que quem ama mostra. É verdade! Resolvi então fazer um texto que mostra o lado não tão bom de amar. 

Quem ama se fode

Literalmente. Quem ama se anula. Quem ama cede. Cede pouco, cede muito. Cede até se estrupiar. Quem ama deixa a sua vida de lado e só enxerga o outro. Quem ama faz concessões sem pensar, aceita imposições que só fazem magoar (até rimei). Quem ama perdoa, perdoa muito, perdoa tanto que chega a virar saco de pancada, porque o amor sempre vai ser maior que a dor. Pra quem ama, o amor sempre vai ser maior que a dor. 

Quem ama atesta o parágrafo acima. Atesta. Não contesta nem reclama. Não se arrepende de nada. Apenas admite que tudo isso acontece. Quem ama está tão acostumado a ceder, a facilitar, a querer agradar que quando dispõe de fatos é brutalmente massacrado. "Te dei todo meu amor e agora você diz isso?". 

Quem ama tem estrutura para aguentar tudo isso e mais uma vez relevar. Quem ama sabe que os defeitos existem e que com eles precisamos nos adaptar. Eu disse adaptar, não aceitar. Assim, quem ama sempre dá um jeitinho de ser mais forte e passar a borracha na dor. Mas o amor morre. 

Assim como ele nasce ele morre. Morre por causa das feridas, morre por causa da falta de respeito por sentimentos, morre na ausência de demonstrações de amor. Falar eu amo é simples. É fácil, pode ser dito por todos. O amor anda de mãos dadas com atitudes. 

Quem ama procura no ser amado, antes de qualquer coisa, proteção. Te dou meu amor, cuide dele com carinho. 

Não gosto de hipocrisia, portanto não façam uso dela para me julgar. Já amou de verdade? Paixão pode ser sim loucura, mas o que é normal? Todo mundo ama igual? Sabe como damos respeito? Entendendo as diferenças, colocando empatia nas relações com o outro. 

O amor é um exercício. Para amar é preciso exercitar antes de começar pra valer! 

terça-feira, 1 de abril de 2014

Cadê a Rita que estava aqui?

Querendo sentir um pouco de nostalgia mergulhei na internet em busca de posts antigos que eu escrevi aqui no Fragmentos e no blog É praelas, na coluna Papo de Mulher, de uma amiga, que está desativado. Ela migrou para as redes sociais com seus posts e eu (sempre) nadando contra a maré voltei pro blog.

Me perdi. Atestei mais uma vez o que eu já sabia. Inicie a minha terapia com essa frase. “Me perdi”, eu disse quando a terapeuta me perguntou o que me trazia ali. Me perdi e nem sei como começar a me achar. 

Quer dizer, saber eu sei, mas tá faltando coragem. O quê? Coragem? E a hastag do Instagram VIVERÉPRAQUEMTEMCORAGEM. Já escrevi sobre coragem, insegurança, sonho, planos, desafios e num instante me vi sem saber nada disso.

Relendo meus textos me vejo. Me quero de volta. Dizem por aí que as vezes precisamos nos perder para poder nos encontrar. A verdade é que talvez eu esteja querendo me tornar uma pessoa que eu não sou. Nunca fui e nunca serei. Perguntar a mim mesma cadê a Rita que estava aqui é querer cegar-se para o que está na fuça.

Saramago, eu ainda não sei porque insistimos na cegueira.

“Não posso te fazer feliz se eu não estiver feliz”! Esse era um mantra que eu gostava muito e que tem todo o sentido, mas hoje eu não sei porque insisto no erro. É burrice querer negá-lo.


Cadê a Rita que estava aqui? Ela tá ai, Rita. Qual é o problema? É medo! Medo? Medo. O medo nunca te escondeu, ao contrário, ele te desafia, lembra? É o medo que te dá coragem. Eu sei, mas me perdi. Para com essa bobagem de que se perdeu. Se enxerga, se permite, seja você. Você não percebe que você é que se escondeu de si mesma!

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O que eu sei do amor III


Eram tantos os motivos para deixar tudo como estava. Era um só motivo para colocar fim em tudo. Era necessário uma coragem descomunal para fazer o que quer que fosse. Abrir mão de princípios ou abrir mão dos sentimentos.

Músicas que falam de amor vez ou outra versam que o amor não tem força sozinho. Sozinho ele morre. Morre lentamente e de uma maneira muito sofrida.
 
O amor sozinho de inspiração transforma-se em ilusão. Sozinho ele transforma força e coragem em decepção. A decepção só deixa ao amor uma única solução: a morte.

É preciso coragem para admitir que a inspiração virou ilusão. É preciso muita força para admitir a decepção e então matar o amor.

A maior tortura é quando o matamos, pois nos custa aceitar. Procuramos, insistentemente, aquelas primeiras sensações.
Não se sabe se o sofrimento é a dor da morte ou da busca insistente em tentar encontrar, onde já não existe mais, inspiração e força.
O luto do amor 'morrido' não dura muito. Ele tem o poder de renascer quantas vezes forem preciso.    

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Estrela

 Eu sempre fui assim: me jogo! Senge que não me leia (rs), mas faço as coisas sem medir muito as consequências. Simplesmente faço! Viver o momento, não se preocupar com o futuro. Sempre foi assim. 
Daíza e Analúcia formariam uma constelação.
Essa tatto era pra ser uma constelação. Todo mundo que faria parte da constelação debandou e apenas eu e o Mano seguimos adiante. Nem sei se na época (início de 2009, Alex?) éramos tão amigos assim... hahahahaha!!
 
Nessa coisa de me jogar na vida e pagar pra ver, até então só tinha colhido bons frutos. Na verdade continuo colhendo bons frutos, o que não dá certo é aprendizado né? Mas essa foto acima me faz crer que de fato as coisas tem um porquê de acontecer. Não sei se foi a tatuagem ou se era pra ser assim e ela só comprova isso: somos unidos!
 
O carinho e admiração do Tá pelo Mano só reforçam a minha ''tese''.
 
"As estrelas constituem o elemento fundamental da formação do Universo. Um grupo de estrelas forma as constelações" (Analúcia e Daíza, somos ou não somos uma constelação??)
 
Li que no sentido figurado a estrela significa sorte, guiar, direção. Não precisa falar mais nada, né?